Festa bombando, umas quatro mil pessoas, por baixo. Fila de banheiro. Freddo dello catzo.Chega a tigra - aiiiiim, amiga! "Oi", pra ser simpática. - Aiiii, abre isso aê, porque tu tá com essa roupa tão fechada?Olha aqui os "meus peitão pra fora". Ri muito,não consegui disfarçar.E ela ainda queria passar na nossa frente na fila do banheiro...
O mundo lá fora tá cruel. Mulheres cada vez mais desesperadas. Vestidos sumários, grudados na bunda, silicone estourando (eu acho lindo silicone, mas pra tudo tem hora e lugar). Fico pensando em mulheres que não se dão ao respeito. Como respeitá-las?Assisto a episódios dantescos, onde até os homens menos dignos ficam com nojo.
A concorrência está desleal.Ninguém mais dá importância a valores de família, cultura e inteligência. "Pra que ser uma mulher interessante do ponto de vista cultural se eu tenho um corpo gostoso que posso sair desfilando por aí"?
Essa minha conversa tá parecendo coisa de recalcada, mas não é NÃO.Quem me conhece sabe que eu e minhas amigas não precisamos de apelação para sair conquistando por aí, hehehehehe.Isso partiu de comentários entre amiche, de tanto ver mulheres-vulgares-uma-noite-e-nada-mais por aí. Por essas e outras razões que não sou de balada. Não curto a sensação de ser mercadoria em vitrine, com uma plaquinha de preço.Me sinto aquele par de sapato lá no fundo - e não aquele com "Liquidação" marcado. Olha, não acho isso ruim...Alguém deve gostar de conteúdo.Afinal, mercadoria em promoção é porque o dono da loja já não aguenta mais e quer zerar seu estoque!!!
Conversando com as mesmas amigas - todas mulheres bem sucedidas, charmosas e com conteúdo interno e externo, ficamos pensando até na escassez de amigas. Sim, porque não queremos de maneira alguma estar perto de "tigras". Elas queimam o filme.
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Ok.Ok. Lá vamos para mais uma semana.
2 comentários:
Apoiado Mari!!
tristes tempos...
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