terça-feira, 31 de maio de 2011

Ando tão musical ultimamente...


Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai, que bom que isso é, meu Deus
Que frio que me dá
O encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus
Só pra me provocar
Meu amor, juro por Deus
Me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus
Já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus
Sem mais larirurá
Pela luz dos olhos teus
Eu acho, meu amor
E só se pode achar
Que a luz dos olhos meus
Precisa se c
asar

domingo, 29 de maio de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fui e super recomendo!

8ª Bienal do Mercosul inaugura Casa M


Foi inaugurada na terça-feira, 24 de maio, a Casa M, um dos projetos-chave da 8ª Bienal do Mercosul. Pensada para expandir a Bienal no tempo, a Casa M é um espaço cultural dedicado à promoção, ao desenvolvimento e ao intercâmbio artístico a nível regional, nacional e internacional, com ênfase no estímulo à cena artística local. A casa, que deve permanecer aberta até dezembro, vai oferecer atividades de diferentes linguagens, mesclando artes visuais, literatura, cinema, música, dança e teatro, entre outras expressões e áreas do conhecimento. 

Segundo a curadora assistente da Bienal, Fernanda Albuquerque, o nome “Casa M” (de Mercosul) pretende dar ênfase ao seu caráter de “casa”, de local de integração e recepção, de situação doméstica, aberta e informal. Na programação estão previstas atividades voltadas ao público em geral e do meio artístico, como conversas, debates e workshops, entrevistas com artistasda 8ª Bienal do Mercosul, pocket-shows e mostras audiovisuais, além de ações especiais oferecidas à vizinhança. A Casa M terá uma sala de leitura, um espaço experimental de exposição (Vitrine), ateliê, área de convivência e ambientes para projeção de vídeos e debates. O Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul vai promover, na Casa M, cursos de formação para professores e oficinas voltadas à arte-educação. 

A Casa M também vai abrigar projetos permanentes como a Vitrine - onde a cada mês um jovem artista gaúcho apresenta uma exposição de pequeno porte, instalações de três artistas – Daniel Acosta, Fernando Limberger e Vitor César, o programa Duetos - que reúne 12 artistas de diferentes áreas para utilizar a Casa M como local de trabalho e investigação, oferecendo oficinas e desenvolvendo propostas em colaboração, e o programa Combos - em que três convidados de diferentes linguagens artísticas e campos do conhecimento compartilham com o público projetos em desenvolvimento e trocam ideias sobre suas práticas. Nos programas especiais para os moradores da Rua Fernando Machado, vizinhos da Casa M, a artista plástica e professora Cláudia Sperb, vai oferecer a Oficina dos Vizinhos, onde a cada encontro são discutidas ações e realizações em conjunto, utilizando-se os espaços, conteúdos e materiais da 8ª Bienal do Mercosul. 

A Casa M também vai abrigar um Programa de Residências para curadores de instituições culturais nacionais e internacionais, que serão convidados a propor conversas com o público, desenvolver oficinas e visitar ateliês de artistas locais. O programa, com duração de sete dias para cada curador, acontece nos meses de julho, agosto, outubro e novembro. 

A primeira Vitrine expõe o trabalho do artista Tiago Giora, que propôs para o espaço a obra intitulada Entre. O modo como deixamos de perceber os ambientes que nos rodeiam é o ponto de partida para os projetos de Tiago Giora. Isso está presente também na obra desenvolvida para a Casa M, em que o artista parte do desenho formado pela arquitetura interna da morada para criar uma intervenção na vitrine. A obra alude à condição desse espaço de estar entre um local e outro, separando e ao mesmo tempo conectando dois ambientes. Um plano de gesso encobre parte da fachada da Casa e incorpora o local ao trabalho. O próximo artista a ocupar a Vitrine será Rogério Severo, a partir do dia 21 de junho. 

Um Conselho formado por artistas, pesquisadores e agentes culturais da Capital colabora com os curadores da 8ª Bienal na concepção da programação, sugerindo eventos e profissionais no âmbito artístico, acadêmico e institucional. O Conselho é composto pelos seguintes membros: 
• Alexandre Santos - professor e pesquisador do Instituto de Artes da UFRGS 
• Camila Gonzatto – cineasta e jornalista 
• Gabriela Motta - crítica e curadora de arte 
• Jezebel De Carli - atriz, diretora de teatro e professora 
• Leo Felipe – jornalista e curador 
• Neiva Bohns - professora e pesquisadora do Instituto de Artes e Design da UFPel 

Para o curador-geral da Bienal, José Roca, a implantação de um projeto tão complexo quanto a Casa M é essencial para aproximar evento e comunidade: “A maioria das bienais traz grandes quantidades de público durante um período curto e concentrado de duração do evento, mas, em seguida, há longos períodos em que quase não há atividade. É possível entender a Bienal também como uma instância de criação de infraestrutura”, declara Roca. 

O presidente da 8ª Bienal do Mercosul, Luiz Carlos Mandelli, acredita que a Casa M amplia os canais de diálogo com a comunidade e promove a reflexão, o diálogo e a formação de público para a arte contemporânea: “esperamos que a comunidade acolha a Casa M como um local de fundamental importância para o fomento das artes em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Almejamos que este espaço siga permanentemente aberto ao público, além dos sete meses previstos para a sua duração”. 

A Casa abriga uma história curiosa: a antiga moradora do sobrado, Cristina Balbão (1917-2007), estudou no Instituto de Belas Artes da UFRGS, em Porto Alegre. Estimulada por artistas e professores como Ado Malagoli, interessou-se por arte moderna, tornou-se professora do Instituto por mais 30 anos, sendo responsável pela formação de vários novos artistas e acompanhando o surgimento de diferentes manifestações artísticas. Dentre eles, Fernando Limberger, cuja obra desenvolvida para o pátio da Casa M chama-se Vermelho-Pungente (Para Dona Cristina), em homenagem à sua professora.



Serviço



Casa M
De segunda a sexta-feira, das 12h às 20h | Sábado, das 10h às 18h 
Rua Cel. Fernando Machado, 513 - Centro (em frente à escadaria da Rua João Manoel) 
CEP 90010-321 - Porto Alegre-RS 
Todas as atividades são gratuitas. Para oficinas, cursos, inscrições e informações: telefone 51 3519 7109 |casam@bienalmercosul.art.br| www.bienalmercosul.art.br/casam


Fonte: http://www.bienalmercosul.art.br/ 

sábado, 21 de maio de 2011

Acaba todos os dias...

Curiosa esta história de que o mundo vai acabar hoje. Ora, ora, será que vai dar uma explosão e viraremos partículas minúsculas?Penso que, se o mundo realmente acabar, não ficarei com aquele gostinho de "ah, poderia ter feito assim."Eu sempre me respeitei. Sempre falei o que pensava. Sempre fiz só aquilo que tinha vontade. Sempre me comportei da forma que queria. Obviamente que este lifestyle me custa um preço altíssimo, mas ao menos nada fica remoendo por aqui.Me dou todas as chances possíveis de ser feliz!

Acho que poderíamos aproveitar essa lenda de final dos tempos para fazer um exame de consciência: como anda a vida até aqui?O que ainda pode ser feito para mudar?Não importa a personalidade de cada um, o objetivo é sempre o mesmo: a busca da felicidade.

Ainda dá tempo.

"...o mundo vai acabar e ela só quer dançar..."

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Já que não te tenho por perto
Eu vou tomar um sorvete
Para alegrar o meu dia
Já que você não veio na mala
Eu vou dormir na sala
Pra mudar a rotina
Hoje ficou tarde pra ligar
Não espere que de longe você vá me namorar
Ás vezes me canso até andar na rua e respirar
Desatando a garganta que aperta de lembrar
Que a saudade é sua
Ah, ah, ah, ah, ah
Já que não te tenho por perto
Eu vou tomar um sorvete
Para alegrar o meu dia
Já que você não veio na mala
Eu vou dormir na sala
Pra mudar a rotina
Eu não tenho tempo pra ficar questionando a vida
Posso até ousar e reinventar, numa outra saída
Se quiser tentar adivinhar o que eu guardo aqui no peito
Não se acanhe de falar, é o seu direito
Ah, ah, ah, ah, ah

quinta-feira, 12 de maio de 2011

" Quando se deseja realmente dizer alguma coisa as palavras são inúteis. Eu remexo o cérebro, e elas vêm, não raras, mas às toneladas. Contudo, deixam sempre um gosto de poeira na boca. A poeira do sentimento que se desejava expressar e elas dissolveram. Quanto mais palavras nos ocorrem para vestir uma idéia, mais essa idéia sucumbe. As sucessivas roupagens sufocam a sua nudez. E todas as palavras são uma grande bolha de sabão, ocultando o que é apenas o vazio. Ah, se eu pudesse escrever com os olhos, com as mãos, com os cabelos - com todos esses arrepios estranhos que um entardecer de outono, igual ao de hoje, provoca na gente."


Terminei ontem de ler Limite Branco, o livro do Caio no qual as palavras acima estão inseridas nas páginas 175 e 176. Talvez uma das obras mais intensas que já li. Maurício, um ser capaz de sentir e pensar como já quase não se vê. Sensível, sonhador. Conflituado. Me levou a produzir sinceras mágoas.

Super recomendo.

sábado, 7 de maio de 2011

A hora da estrela!

Ela esta pronta
Pra mudar a sua vida pra sempre
Já imagina
Como tudo vai ser tão diferente
E aquele lugar la na frente
Vai ser seu
Mais um minuto
E tudo o que sonhou vai ser verdade
Não há no mundo
Quem não entenda a sua felicidade
Que possa dizer com certeza
Que o lugar é seu
Que é de quem nasceu pra brilhar
Uh, a hora da estrela vai chegar
Uh, agora ninguém vai duvidar
Não hoje, não mais
Nem nunca, jamais
Ela esta pronta
Pra mudar a sua vida pra sempre

domingo, 1 de maio de 2011

Dame mas gasolina!

Ok, essa frase só na música cafoninha que embalou o verão de anos atrás!Abastecer o carro ultimamente tá complicado e eu já não consigo entender mais nada. Outrora era o dólar alto que justificava cada aumento de preço. E hoje, com a moeda americana desvalorizada, a culpa é de quem?Dos impostos, ora, ora!Na verdade, a culpa sempre foi dos tributos, mas sempre se tentou achar um bode expiatório para não macular a imagem dos governos que reajustavam os preços.Ninguém faz nada, ninguém protesta!O pior de tudo é que a alta da gasolina não prejudica apenas os "burgueses donos de carros", como assim podem falar, mas a todos que pegam ônibus e táxi.Depois de pagar R$3,04 o litro da amarelinha o frentista teve o disparate de dizer hoje que "vai aumentar ainda mais". Isso tudo me faz recordar aquele enfadonho tempo em que se formavam filas quilométricas nos postos de combustíveis antes de cada aumento do petróleo nos anos noventa...Até quando???