sábado, 29 de maio de 2010

The Big Bang!

Sábado a tarde, nuvens, friozinho.Internet.Conclusões.
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Que explosão é esta de movimentos "mulherzinha"???Sites, blogs, tuíters. É a libertação total das mulheres!
Em cinco minutos de Twitter consegui ler diversas premissas das mulheres solteiras. Paqueras, sexo, moda, bebidas,televisão, música, internet. Um verdadeiro "manual prático da mulher". Posso estar sendo too last week, mas pra mim até o ano passado não havia tanta manifestação feminina por aí. E o mais interessante é que somos todinhas iguais!!!
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Acabou o mistério, Mr.Big. É só dar uma olhadela na internet que seus problemas não eczistem mais! Conquistar uma mulher não é mais uma tarefa de gincana, está tudo ali, escrito o que queremos e, principalmente, o que não queremos...O PROBLEMA É QUE MESMO ASSIM ELES NÃO CONSEGUEM!!!!!!!!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Assisti ontem e recomendo...

O Che pelo mundo


A maioria dos filmes sobre Che Guevara investe em uma exploração sobre a verdade por trás do mito do guerrilheiro argentino. Personal Che tenta o inverso. O gancho do documentário do brasileiro Douglas Duarte e da colombiana Adriana Mariño – que, aliás, se conheceram em um fórum de documentaristas na internet – é buscar o mito que se impõe sobre a verdade. Difícil encontrar um personagem mais propício a este movimento do que o revolucionário argentino, uma das lideranças da revolução cubana, executado em plena guerrilha na Bolívia, em 1967. Imortalizado pelas fotos de Alberto Korda e difundido por uma linguagem mitológica e espetacular, a figura de Che Guevara se abriu ao longo dos anos a uma enorme e confusa variedade de apropriações e parece cada vez mais longe dos fatos. Trata-se de uma figura demasiadamente contemporânea. Um mito da sociedade do espetáculo.



Quarenta anos após a sua morte, o mito do camarada Che sobrevive sob as mais variadas formas, da política à arte e à devoção religiosa. "Todo mundo pode interpretá-lo como quiser", afirma, logo no começo do documentário, o jornalista e biógrafo John Lee Anderson. "Ele simboliza o desejo de mudar o mundo", conclui, em um depoimento que sintetiza muito bem as intenções do filme. Duarte e Mariño percorrem o mundo para investigar as várias "releituras" sofridas pela figura do camarada Che. Em sete histórias que se entrelaçam, vemos Che virar santo milagreiro na Bolívia, um herói em Cuba, um ídolo para neonazistas alemães, o tema de uma ópera-rock no Líbano, a inspiração de um político rebelde em Hong Kong, um produto para alguns, terrorista para outros.



Trata-se de um material disperso, reunido em filme na junção de diversas entrevistas, privilegiando o contato entre entrevistado e cineasta e alinhavando um discurso que obedece a uma coerência interna por vezes frouxa e digressiva. Personal Che segue previsível, mas nunca desinteressante. Se, de um lado, há muita redundância na maneira pela qual o filme se apresenta, enfatizando o predomínio do verbal no documentário em detrimento de outros elementos expressivos, de outro, o documentário compõe um painel rico, em que o camarada argentino é comparado a Cristo, ao Papa, a Hitler e a califas árabes.


 
O que o filme nunca se propõe é desmistificar a figura de Che. Não se trata de um documentário de confronto. Duarte e Mariño não assumem uma atitude provocativa. E se formos realmente rigorosos, Personal Che não levanta exatamente um debate. Os realizadores não se posicionam em relação a qual Guevara eles se afinam. Também nunca se utilizam do artifício da oposição dialética entre as falas, em que um impropério dito por um passa a ser negado pelo depoente seguinte. Os agrupamentos de depoimentos que se seguem estão longe de ser aleatórios, mas estão em uma maior sintonia com a lógica da "cabeça falante", da permissão que se dá a cada frase dita, a cada postura assumida, para existir numa zona de livre de associações. Assim, testemunhamos algumas falas absurdas ao longo do filme. "O melhor trabalho dele foi ser modelo daquela foto (de Alberto Korda)", opina, por exemplo, o fotógrafo italiano Oliviero Toscani, com um sorriso levemente irônico de Duarte ao fundo.

 

Na verdade, os realizadores questionam a fé de apenas dois personagens: um neonazista alemão e uma camponesa boliviana. O problema é que parece haver uma diferença na abordagem de cada um dos dois. O alemão, armado de argumentos e extremamente seguro de sua fé, recebe com naturalidade as perguntas e as responde cordialmente e cheio de razões. Não se configura um confronto. Com a camponesa é totalmente diferente. Em determinada cena, mesmo depois de acompanhá-la rezando para o Che, Duarte diz à camponesa boliviana que Guevara era ateu e acreditava que a religião era um atraso para a humanidade, o que a deixa inteiramente perturbada. Não há como fugir do fato de que o poder de quem filma é sempre maior do que o poder de quem é filmado, em especial quando se filma alguém que, na escala geral do poder, está abaixo de você. Em miúdos: há abuso de poder nessa cena.


 
Numa pequena digressão, lembro-me de uma história contada no Serras da Desordem: um sujeito da Funai lembra de quando acendeu um isqueiro na frente de um menino índio, para assombro e estupefação deste. A própria seqüência em que a camponesa leva uma oferenda para o Che e se esquece do fósforo aponta mais uma vez para este problema: as pessoas riem no cinema, algo provavelmente não intencionado pelos realizadores. Na verdade, eles parecem não levar a sério o fato de que aquelas pessoas vêem no Che Guevara uma figura a ser beatificada e acabam fazendo graça da ignorância deles.



O documentário é um campo marcado por muitas discussões de ordem ética. E quando se recorre à bibliografia sobre o tema, uma leitura um pouco mais atenta, em especial no momento “politicamente correto” em que vivemos, já deixa entrever a dificuldade de se definir de modo preciso as fronteiras entre ética, moral e até mesmo etiqueta. Deixemos claro, que o problema não é o que se pode e o que não se pode dizer ou fazer em um documentário. A reflexão ética, por seu conteúdo instável e complexo, não pode ser integralmente generalizada em mandamentos e varia de acordo com o tempo, com o filme, com o cineasta, e com a qualidade das relações que se estabelecem entre o cineasta e cada um de seus personagens. Em atividades como o documentário, as exigências éticas ou a exigência de exercício ético não se medem única e exclusivamente pelo cumprimento de certos códigos estabelecidos. Mas o documentário é certamente um gênero que se define por suas obrigações para dentro. Como disse certa vez João Moreira Salles, “Não é o que se pode fazer com o mundo. É o que não se pode fazer com o personagem”.




http://www.revistacinetica.com.br/personalche.htm

terça-feira, 18 de maio de 2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O que aprendi com o H1N1

Feriado.
Posto de saúde SUS.
Tempo disponível para ficar na loooooonga fila.
Resultado do silogismo: indignação!

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Ficha 763.SETECENTOS E SESSENTA E TRÊS.Vacina para a tal gripe. A começar por aí, já viu...Crianças doentinhas, velhinhos em busca do receituário mágico, tiazonas e tiozinhos, tudo na mesma vala. Bancos duros, de madeira, todos rabiscados com chaves ou quaisquer objetos pontiagudos. Enfermeiras gordonas com caras de furiosas passando com suas marmitas pelo meio das pessoas que pacientemente esperavam.
Doze horas, chega a "dotora". João seiláoque - chama ela. Dois minutos. DOIS MINUTOS!Tempo cronometrado, não é mentira. Não sei como pode ocorrer uma consulta médica em tempo tão exíguo. E o tiozinho saiu com uma receitinha na mão...
- Próximo!E assim fui ficando cada vez mais abismada pela falta de trato com os pacientes.Certamente não foram sequer examinados.Para se ter uma idéia, a consulta médica durava menos tempo que a aplicação da vacina!
Triste foi ouvir a história da tia ao meu lado: por causa da chuva o ônibus atrasou e ela tava super preocupada em não perder a consulta que havia sido marcada com antecedência, já que estava mais de uma hora atrasada. Mas é claro que ela não perdeu nada, considerando que quem estava atrasada mesmo era a tal médica.Fui me revoltando, revoltando...
Quarenta e cinco minutos. Esse foi o tempo que a médica ficou à disposição das consultas no posto de saúde.Não é exagero, eu e minha irmã controlamos o tempo no relógio, já antevendo o que aconteceria.
Fiquei bastante chateada. Nem sempre valorizamos os planos de saúde (caríííísimos, por sinal). Depender do SUS, eu não desejo à ninguém!
Pessoas sofridas, carentes, moradores de locais distantes...Sequer têm dignidade!E ainda nosso Excelentíssimo Presidente vende a idéia do SUS perfeito para o Obama...
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Não estou aqui criticando somente a médica. Não sei em que termos ela tem condições de trabalhar, o que lhe é exigido. Apenas aponto a minha total revolta com a situação.
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E os tributos pagos???Pra onde vão???

terça-feira, 11 de maio de 2010

Agora só falta você....

Agora que o vulcão passou (não falo o da Islândia, mas sim o que estava em erupção na minha vida), vou ter mais tempo pra escrever...Não deu, não deu, paciência!Muitos ainda virão, cabe a mim apenas ajustar as velas...

Enfim, tenho vivido dias intensos, divertidos e com muitas surpresas boas!

Minha querida amiga Dane teve uma idéia super interessante:um blog brechó!!! Para aquelas roupas que outrora eram divinas mas que agora estamos cansadas de vê-las em nosso armário...Quem disse que não pode ficar glamourosa em outra amiga???

Eu li e aprovo ( e já estou louca pra esvaziar meu guarda-roupa)!

http://cafebrechovirtual.blogspot.com/

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P.S. : o título é pra ser bem sugestivo mesmo, cheio de segundas, terceiras, quartas e quintas intenções!