sexta-feira, 30 de maio de 2008

ESSES MEUS COLEGAS....

Advogado gaúcho atira em jovem após briga em motel e preso em flagrante vai para o Presídio Central

O advogado porto-alegrense Jorge Luis Cunegatto, 48 de idade, foi recolhido ontem ao Presídio Central, após ser preso em flagrante pela Brigada Militar na tarde de quarta-feira. A vítima, Josiane Silva da Costa, 21 anos, mantinha um relacionamento com o advogado havia cerca de sete meses - segundo informações da Delegacia de Homicídios. Há três meses, teria começado o processo de separação judicial dela - que era casada com outra pessoa.Por volta das 14h30min de quarta-feira (28) o casal chegou ao Motel Medieval, no bairro Sarandi. De acordo com as primeiras investigações feitas pelo delegado Rodrigo Bozzetto, da Delegacia de Homicídios, o casal se desentendeu - depois de passar cerca de duas horas em uma suíte, consumindo três garrafas de espumante e assistindo a um DVD. Conforme a polícia, os dois entraram em luta corporal, e Josiane rasgou a camisa de Cunegatto. Ele, então, sacou um revólver calibre 38, registrado em seu nome, e disparou quatro vezes contra a jovem. Dois disparos a atingiram nas costas; um no rosto; e o outro num braço.Mesmo ferida, vestindo apenas peças íntimas, Josiane correu à portaria do estabelecimento, onde foi socorrida pelos funcionários. Eles chamaram um táxi, que a levou ao Hospital Cristo Redentor, onde está internada em situação estável. A Brigada Militar foi acionada e deu instruções para que as portas de saída do motel não fossem abertas.Cerca de sete minutos depois, quando os PMs subiram à suíte, o advogado Cunegatto se entregou. Em depoimento, confessou o crime e foi encaminhado para o Presídio Central. A advogada Arima da Cunha Pires, em nome de Cunegatto, entrou ontem à noite com pedido de liberdade provisória para seu cliente, ainda não decidido até o fechamento desta edição do Espaço Vital. A OAB gaúcha informou que formulará o requerimento pertinente, para que Cunegatto seja transferido do Presídio Central para um quartel, por força de previsão legal.

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